COMER MADRID

1.1.14
























Depois de ter acontecido, foi mais ou menos isto: uma noite bem dormida no Hesperia Imperatriz, ao lado do Paseo de la Castellana, e o resto do tempo, dois dias, acordado, mais atento ao futebol da Liga dos Campeões do que à capital espanhola. Ainda assim, fora do jogo, alguns momentos houve da mais extraordinária capacidade turística, momentos à mesa, de faca e garfo ou nem por isso. Sobretudo nem por isso. A começar no Mercado San Miguel, amicíssimo da boca. Cañas, jámon, pulpo, pimentos, huevos,  isto serve, chega e sobra, no imediato, para matar as saudades de comer outro idioma. 

Foi o suficiente para aguentar duas conferências de imprensa e um treino, do FC Porto, no Vicente Calderón. E a montagem das reportagens. Entretanto a hora do jantar já tinha ido embora. Para lá das onze da noite, com a fome na ponta de língua, Madrid ainda tem a cozinha aberta. Carne grelhada, verduras e pescado a dividir por sete jornalistas, com uma conta muito em conta.

No dia seguinte, ao almoço do jogo, uma visita à Casa Salvador, restaurante Champions League, carne bola de ouro, para aficionados, mas não só. Uma febra de ternera resolveu o assunto e aguentou o apetite até ao aquecimento do Atlético de Madrid - FC Porto. Um bocadillo de jamón, comido a correr no estádio, não sendo a melhor saída de Madrid, era a única saída, e o comedor, entre a espada e parede do estômago, comeu.  

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