CRÓNICAS DA RUA DO MAR (2)

16.4.14

Máquina com a língua de fora no deserto. Deserto nem tanto pela areia, mais pelas pessoas que não estiveram esta manhã praia da Aguda, lugar onde o mundo acaba. O Zé e o Manel passaram por nós em passo bem disposto, são fotojornalistas, talvez nos encontremos esta noite em Vila do Conde. Enquanto eles continuaram para norte, nós fizemos o contrário e encontramos a areia no bloco operatório, com a máquina que a vai operar pronta para o serviço. No fim da Rua do Mar o areal engorda durante o inverno. Coisa que lhe acontece todos os anos desde que o molhe foi construído. Não pode chegar assim à praia.Vai emagrecer umas toneladas antes do verão. Pessoas farão o mesmo ao corpo, outras não, quando o calor der à costa.

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