O sim, o não e o silêncio. Ou talvez as editoras sejam como as crianças e não falem com desconhecidos

19.11.14
Com este sol e outras chuvas escrevi um livro sem dor de burro, fiz uma prova limpa do princípio ao fim, sabendo de onde tinha saído e muito consciente de até onde tinha pernas para ir. E fui.
Entreguei a prova da minha prova às editoras. Deixei ficar com elas uma radiografia do livro e mandei também o corpo inteiro do bicho. Concluí a minha missão, não voltei a pensar no assunto.
Talvez tenham passado nove meses sobre o tempo em que acabei de o fazer. E nada. Nem uma vírgula, quanto mais três tristes letras a dizer não ou a dizer sim. Custará assim tanto a dispensa uma palavra por parte de quem faz vida com as maratonas das cabeças dos outros? (A bem da verdade, houve uma que disse sim. E eu a essa ainda não disse que sim, nem que não, mas sempre disse alguma coisa).


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