Tenho andado no Chile a morder os calcanhares ao Padre Urrutia Lacroix durante as horas livres, que são muito poucas, e o Chile fica muito longe daqui, mesmo enquanto país que vem dentro de um livro. Quem escreveu o livro foi o escritor responsável pela minha deriva para a página, Roberto Bolaño.
E tenho andado por aí à procura de uma bola de futebol na Catalunha (que é um belíssimo lugar para tantas coisas, bola de futebol incluída). Há uma revista com nome de chuto desmedroso, Panenka. Gosto dela e gosto dos seus escritores de futebol. Aprendi que antes de ter chegado ao Brasil, o futebol foi primeiro a 28 países. Não precisei de aprender mais nada o dia todo. Mas aprendi. O Alberto mandou vir uma música do Alexander Ebert para cima da mesa. Bendita hora.
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