Ali para os lados de Neves-Corvo, uma manada de vacas da cor do chão, que por sua vez é cor de camelo, conta carneiros.
O dormitório, detalhando a quem não o viu, e diz quem vem da auto-estrada, é um cemitério de cornos quietos. Existem por ali as ruínas de um casebre, um sobreiro seco e mais nada.
A solidão e os cornos vivem juntos. O deserto das metáforas vai ficando para trás.
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